sexta-feira, 17 de outubro de 2008

uma madrugada

sento-me na cama
olha-mo-nos em silêncio
mais um daqueles dias
(insuportável)


Um saco cheio,
de uma vida para viver,
rebenta,
por cima de um autocarro
(o número 74).

"vou deitar fora o barulho, as palavras e a dança."


Podemos sempre dar as mãos e correr...
Sem parar, sem olhar para trás, sem perguntar...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o 74 passa pelo jardim das amoreiras... :/ faz antes puffft no amomote muito, enquanto eu procuro todos os pedacinhos da vida e os coloco novamente dentro do saco para ti

10:04 da manhã  

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