The last one
Não posso adiar o amor
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cizentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
António Ramos Rosa, 1960
P.S. Será que não posso? Claro que posso...
Entra solidão, és bem vinda..
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cizentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
António Ramos Rosa, 1960
P.S. Será que não posso? Claro que posso...
Entra solidão, és bem vinda..
1 Comments:
oh pequenina! já mandaste a solidão dar uma volta, espero... e deixaste a janela aberta para um beijo... já é primavera e tudo e sabe bem deixar a janela aberta para deixar entrar o sol, não é?
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