Deixa-me Rir
Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do Sol e do prazer
Mas nunca aceitaste um convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender
Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor
Pois é... pois é...
Há quem viva escondido
A vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer: "Segunda-feira..."
Deixa-me rir
Tu nunca ascultaste esse engenho
De que falas com tanto aprezo
Desse curioso alambique
Onde são descolados
Noite e dia o choro e o riso
Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante
Pois é ... pois é...
Há quem viva escondido
A vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer: "Segunda-feira..."
Essa história não é tua
Falas da festa, do Sol e do prazer
Mas nunca aceitaste um convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender
Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor
Pois é... pois é...
Há quem viva escondido
A vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer: "Segunda-feira..."
Deixa-me rir
Tu nunca ascultaste esse engenho
De que falas com tanto aprezo
Desse curioso alambique
Onde são descolados
Noite e dia o choro e o riso
Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante
Pois é ... pois é...
Há quem viva escondido
A vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer: "Segunda-feira..."
Jorge Palma
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