domingo, 11 de setembro de 2005

Relogio

Poder parar o relógio doente
que corre as horas sem esperar
seria viver noutro lugar
seria habitar a minha mente,


Com os seus ponteiros parados
eu e tu viveríamos só o presente
o resto do mundo seria impotente
e os cantos do tempo, limados,

Mas o maldito relógio não paralisa
insiste em avançar o tempo futil
como se para nós fosse util
disfrutar o tédio, quando a vida desliza...