Dança das sombras
As sombras dançam no meu quarto.
Sinto-as a moverem-se sobre mim, numa viciosa dança fúnebre.
Rodopiam nos lençóis e nos cortimados,
tomando formas mórbidas mas fascinantes.
Estranhas são as suas melodias, que não as oiço.
No entanto, elas dançam... incessantemente,
ao ritmo da minha respiração apressada, ao ritmo do medo.
E conforme a noite se dissipa,
os seus movimentos vão-se intensificando,
como se não houvesse tempo a perder.
Como se só ganhassem vida nesta solidão sombria do meu quarto...
Amanhã, quando voltarem,
irei dançar com elas...
Sinto-as a moverem-se sobre mim, numa viciosa dança fúnebre.
Rodopiam nos lençóis e nos cortimados,
tomando formas mórbidas mas fascinantes.
Estranhas são as suas melodias, que não as oiço.
No entanto, elas dançam... incessantemente,
ao ritmo da minha respiração apressada, ao ritmo do medo.
E conforme a noite se dissipa,
os seus movimentos vão-se intensificando,
como se não houvesse tempo a perder.
Como se só ganhassem vida nesta solidão sombria do meu quarto...
Amanhã, quando voltarem,
irei dançar com elas...
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