Os meus longos passeios. . .
"É noite
Da janela do meu quarto observo alguém que desce a rua solitariamente perdido nos seus muitos pensamentos
(Não estás sozinho)
(Não estás sozinho)
Momentos depois passa um outro alguém e quase que se conseguem ouvir suas lágrimas escorrendo pelo seu rosto
(Não estás sozinho)
(Não estás sozinho)
Decido sair de casa e segui-los
Faço-me à estrada e à medida que me afasto vou sentindo um cheiro nostálgico e angustiante de vida que fica por viver no ar
Algo me prende a respiração
Reparo que estou na beira de um precipício
Lá em baixo mergulhados na penumbra dois vultos que eu rapidamente reconheço
Dois cadáveres
(Junta-te a eles)
(Junta-te a eles)
Nada mais resta além do silêncio e da escuridão mórbida daquele lugar"
Da janela do meu quarto observo alguém que desce a rua solitariamente perdido nos seus muitos pensamentos
(Não estás sozinho)
(Não estás sozinho)
Momentos depois passa um outro alguém e quase que se conseguem ouvir suas lágrimas escorrendo pelo seu rosto
(Não estás sozinho)
(Não estás sozinho)
Decido sair de casa e segui-los
Faço-me à estrada e à medida que me afasto vou sentindo um cheiro nostálgico e angustiante de vida que fica por viver no ar
Algo me prende a respiração
Reparo que estou na beira de um precipício
Lá em baixo mergulhados na penumbra dois vultos que eu rapidamente reconheço
Dois cadáveres
(Junta-te a eles)
(Junta-te a eles)
Nada mais resta além do silêncio e da escuridão mórbida daquele lugar"
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