Memórias de uma infância 6
Havia alturas em que tinha pesadelos, era díficil adormecer.
O pesadelo era quase sempre o mesmo, as cobras.
Quando me deitava na cadeira do dentista, com uma luz bem apontada a nossa cara, c três e quatro cabeças de volta, com as máscaras postas.
A minha imaginação era demasiado fértil, e comparava os médicos a diversas cobras..
Recordo-me que numa cadeira proxima noutra secçao, estava a Joana a rir-se as gargalhadas, da sua figura com o aparelho novo e a chamar-me para ver a figura dela.
Aqueles momentos únicos, entre o bom e o mau. As dores físicas que causava, e as psicologicas que me iam atormentando. E logo numa cabine ao lado, a brincadeira que se fazia.
A contradição sob o mesmo tecto.
Joana… Sofia… Margarida… Rita… Cada uma com a sua história, e as saudades/recordações que ficaram.
Eu por cá continuo, a perfeita cobaia, o caso raro…
O pesadelo era quase sempre o mesmo, as cobras.
Quando me deitava na cadeira do dentista, com uma luz bem apontada a nossa cara, c três e quatro cabeças de volta, com as máscaras postas.
A minha imaginação era demasiado fértil, e comparava os médicos a diversas cobras..
Recordo-me que numa cadeira proxima noutra secçao, estava a Joana a rir-se as gargalhadas, da sua figura com o aparelho novo e a chamar-me para ver a figura dela.
Aqueles momentos únicos, entre o bom e o mau. As dores físicas que causava, e as psicologicas que me iam atormentando. E logo numa cabine ao lado, a brincadeira que se fazia.
A contradição sob o mesmo tecto.
Joana… Sofia… Margarida… Rita… Cada uma com a sua história, e as saudades/recordações que ficaram.
Eu por cá continuo, a perfeita cobaia, o caso raro…