quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

The End

Este blog vai ser fechado..
obrigado a todos os leitores e a todos os que comentaram.

bom 2006 e até um dia.


malui

sábado, 24 de dezembro de 2005

Passagem da Nostalgia

A saudade…
Um olhar que um dia
Com o meu se cruzou…
Uma música que eternamente
Tocará no meu coração…
Um arrepio que não se explica… sente-se…


O sonho de quem viveu o impossível…
Voou sem asas…
Foi feliz… sem presente nem passado…
Como o vento… sem destino…
Eu… tu… alguém apenas…

O medo…
A premonição de um fim…
A partida de quem amamos…
Alguém que sorri com os lábios
Mas que chora com o olhar…
E que em nós permanece
Como palavras numa lápide cravadas…

Tudo é eterno… enquanto não se esquece…

A Fábrica do Nada

Uma fábrica de cinzeiros fecha e os trabalhadores, não querendo ficar desempregados, resolvem continuar a trabalhar numa nova produção: nada.
Á volta de nada organiza-se tudo, desde a escolha do gerente da fábrica, aos furtos dos produtos e aos tribunais, com muita música cantada e tocada a mostrar por que caminho segue esta história.


Estes operários que preferem fazer nada a nada fazer inscrevem-se mais na linha do saber ver quando se vê do Alberto Caeiro e do fazer não fazendo do Lau Tsu, do que no preferia não o fazer do Bartleby. Em lugar da angústia do desaparecimento das coisas e dos seres que a palavra vazio sugere, o vazio que o patrão deixa ao fechar a fábrica permite o vazio do espaço côncavo em que tudo pode acontecer precisamente porque está vazio.


Permite a boa projecção do som.
E os músicos, atrás dos actores, seguem atentamente o que se vai passando com as vozes.


Estes operários dizem-nos assim, a cantar: a fábrica fecha, não faz mal, nós continuamos na mesma, não nos vão ver aos molhos nos noticiários a protestar à porta da fábrica, nem vamos calados para casa perder a nossa dignidade no sofá. Não precisamos de mais nada do que estarmos uns com os outros porque força como esta só existe outra, que também temos:
a música.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

text

Quem sou eu, quem és tu,
não é questão.
De onde para onde também não.
O que interessa é que vamos.
Mas vamos a dar a dar,
ou vamos parados?
As palavras voam, como o rapaz verde,
e as pessoas abrem a boca para respirar,
que remédio (se tiverem o nariz entupido),
e às vezes saem coisas, sapos, trapos.
às vezes fala-se tão depressa
que parece o dicurso do pouca-terra, pouca-terra.
Pouca-terra, pca-traa pqtrr pqtrr pqtrr pqt
Pqt pqt Pt. pt Pt. pt Pt. pt Pt. pt

Miguel Castro Caldas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005


A privacidade � algo bonito.. Posted by Picasa

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Frio.. muito frio

Tenho frio..
os meus pés, estão congelados.
os dedos das mãos, roxos..
a pontinha do nariz completamente enregelada.
o calor que o coração não tem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Às vezes pareço a modos que complicada,
mas juro que não sou.
Juro ... (Sorriso)
Posso ser teimosa,
"amuadona", exagerada..... eu sei.
Desculpa, às vezes é dificil dizer
que só quero ternura.
Dás?


Porque tudo o resto não existe.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

"Só há duas coisas infinitas:

o universo e a estupidez humana.

E sobre o universo tenho dúvidas"

Deixa-me Por um Momento

Deixa-me dizer-te
Não com palavras mas com o olhar
O quanto eu sofro em silêncio
Por te amar secretamente
Deixa-me acreditar
Mesmo que tudo não passe de ilusão
Na possibilidade de me perder
No calor ardente do teu abraço
E de me embriagar
Com o sabor extasiante do teu beijo
Deixa-me sonhar contigo
Pois só assim encontro conforto
Para a minha amarga solidão nocturna
Deixa-me confiar no meu instinto
E na crença de seres tudo aquilo
Que eu sempre procurei sem encontrar
Deixa-me amar-te
Assim tão dolorosamente
Na incerteza da tua existência
Nem que seja apenas
Por mais uma noite
Um curto e ilusório momento
Que me faça sorrir de loucura
E de esquecimento

sábado, 3 de dezembro de 2005

Produz,
Consome
e
Cala-te!